sexta-feira, 14 de maio de 2010

E O TAL DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL!

Desenvolvimento para quem! Sustentável para quantos!
O sistema econômico predominante há algum tempo em todo o planeta, têm suas bases assentadas na diferenciação de classes. Para ser mais didático, basta ter em mente a pirâmide econômica brasileira clássica. Muitos pobres e excluídos dos benefícios sociais, econômicos e ambientais em sua base, e uma pequena amostra de privilegiados em seu topo.
É meio inocente, talvez ideológico ou até mesmo malicioso o discurso muito utilizado pelos políticos em campanha. Existe uma cartilha para o discurso do desenvolvimento sustentável no Leste de Minas, Jequitinhonha, nordeste e outras tantas regiões menos favorecidas do país.
Calçamento, ambulância, quadra de esporte são as demandas mais prometidas. Elas tomaram o lugar das dentaduras, cestas básicas, pagamento de contas de água e luz dos tempos pretéritos. Vale aqui questionamentos. Que desenvolvimento é este? Para quem? Ou melhor, para quantos?
Para efeito de esclarecimento. Desenvolvimento e crescimento não são sinônimos.
Nas eleições 2010 e posteriores, cobre dos candidatos parte do que verdadeiramente precisamos:
· Investimentos em agricultura, que é a base econômica de nossas cidades rurais;
· Cursos profissionalizantes de verdade, para qualificar nossa população para o mercado de trabalho; no lugar das amostras grátis de programas relâmpagos que atualmente existem;
· Unidades demonstrativas de mini-industrias agrícolas, para ensinar Know How para nossos agricultores;
· Estações de tratamento de esgoto e destinação correta dos resíduos, no lugar da ambulâncioterapia carro chefe da política “Tylenol” de saúde.
Enfim, investimentos que possam ajudar no combate á fome, no resgate da cidadania e na viagem de progresso contínuo no sentido econômico, social e ambiental que é desejado pela noção de desenvolvimento sustentável da raça humana.

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