terça-feira, 27 de julho de 2010

MEIO AMBIENTE. QUEM RESOLVE O QUE?

Desde o domínio da agricultura a 10.000 anos a.C. o homem passou a fixar moradia, e começou a sofrer com os efeitos provocados pela gestão inadequada dos locais onde habitava. O desenvolvimento e crescimento das cidades trouxeram consigo degradações ao meio ambiente e conseqüentemente afetaram a qualidade de vida de quem mora dentro e fora das cidades.

Hoje apesar de estarmos rodeados de avançadas tecnologias de todos os tipos, contraditoriamente sofremos de muitas mazelas ambientais e doenças encontradas nas cidades e populações da idade média. O que ocorre, é que o tão alardeado desenvolvimento, não foi pensado para resolver os problemas das pessoas e muito menos para todas elas.

Atualmente, no centro do projeto de desenvolvimento, o que encontramos é a necessidade de aumentar o lucro; de servir ao “DEUS MERCADO”; de rezar na cartilha da senhora “MODA”. Nas revistas, jornais, Propagandas de TV, o que lemos e ouvimos é que todo dia deve-se comprar mais e mais para ser feliz. O produto que você comprou ontem, hoje já se tornou velho e não serve para mais nada, transforma-se em lixo. Dentro desta lógica desenfreada de desenvolvimento embasada no crescimento econômico, desconsidera-se uma variável importantíssima: OS RECURSOS NATURAIS DO NOSSO PLANETA SÃO FINITOS!

Mas como, num mundo cada vez mais globalizado, com computadores conectados à rede mundial de internet até no centro da floresta amazônica, não se tem conhecimento disto? Porque não se resolve os problemas ambientais que afetam o clima, as cidades, a saúde e conseqüentemente, está nos levando à um futuro incerto e sombrio?

Será realmente que falta informação, meios tecnológico e recursos financeiros para mudar esta realidade?

Será que a finalidade de todas as outras espécies vivas, como animais, plantas, microorganismos etc... É única e exclusivamente para nos servir e serem destruídas e descartadas quando não nos dão lucro financeiro?

Amigos, se os postos de saúde vivem lotados, se temos a cada ano que passa trabalhar mais horas do dia para garantir nosso sustento, se o que nos ronda é a tragédia ambiental é possivelmente a extinção. Não perca tempo em procurar culpado. Achegue-se no espelho, assuma sua responsabilidade e comece esta mudança que todos urgentemente precisamos por você mesmo.

NATUREZA. O QUE RESTA PARA SER CONQUISTADO!

Vivemos numa região de estrutura social indefinida, na realidade somos mescla de um caldo cultural desde a chegada dos primeiros habitantes aqui no leste de Minas Gerais. Antes como agora, muitos que aqui aportam vêm em busca de oportunidades. Anteriormente proporcionada pelos recursos naturais fartos, pela crença de riquezas minerais escondidas e pela sede da conquista de um território natural virgem.


Nos tempos atuais, passado o ápice da debandada para outros países, continuam a aportar em nossos municípios novos moradores. Por todos os lados brotam construções, prédios cheios de apartamentos e galpões gigantescos. Estradas são pavimentadas ligando pequenos povoados às não muito maiores sedes municipais. Numa sanha de crescimento que impressiona qualquer incauto visitante. Mas, diferente dos tempos pretéritos agora já não existe natureza intocada. Água está cada vez mais escassa e o que resta dos poucos cursos d”água estão poluído por esgoto. Sob um olhar mais detalhista, o que chama a atenção, é que pouco ou nada é feito para se recuperar os escassos recursos naturais.

É impressionante também que quase ninguém se preocupa com estes “detalhes”. Existe uma crença enraizada de que a natureza por conta própria, mesmo sendo achincalhada se recuperará. Hoje como antes, a sede de terra contínua, o que mudou é que não existe mais matas para serem consumidas, rios para abastecer as imensas caixas d”água das dezenas de novas casas e apartamentos. O que restou foi uma grande leva de pessoas. Muitos espoliados e empobrecidos que como seus antepassados vêm chegar de vez em quando na região - principalmente em período eleitoral - outros tantos aventureiros para colher a única coisa virgem que ainda lhes resta. A DIGNIDADE.