segunda-feira, 6 de junho de 2011

A ESPERANÇA POR UM FUTURO MELHOR

As questões ambientais há muito venceram o estigma do romantismo de apenas se plantar árvores em datas comemorativas. Hoje estas questões atingem diretamente o coração do sistema econômico; “o lucro”. Desde sempre elas foram importantes, mas apenas agora amplamente é reconhecida sua interferência na vida e saúde das populações.


Desde o advento do “hominis urbanus” questões como saneamento básico, áreas verdes de lazer entre outras, passaram a ser o termômetro de sociedades mais ou menos desenvolvidas.

Hoje mais, que nunca são necessários programas de educação ambiental em todos os níveis da sociedade. Programa estes, que viabilizem a construção e a liberdade das mais diversas formas, e que possam em nível emergencial sensibilizar as populações. As crianças devem ser o público preferencial neste processo de educação, sendo ele desenvolvido nas escolas e no lar. Afinal todos os bons e maus hábitos são adquiridos de exemplos nascidos no berço familiar e assimilados na prática escolar e social. Por isto a família é também de importância vital nesta soma de valores.

O que hoje se vive na sociedade, é o reflexo do modo como foram tratadas questões como limpeza pública, saneamento básico e todas as outras questões da agenda ambiental urbana. Não se educa apenas com lixeiras, críticas esvaziadas de ações e nem tão pouco com tic, tac, no computador.



As transformações sociais demandam tempo!

Criar bons hábitos demanda tempo e aceitação.



É necessário enfocar que a selva a ser controlada hoje é a selva urbana. A construída externamente com concreto e tijolos, e a da resistência ignorante de corações duros frios aliados a línguas ferozes. Nesta selva chamada cidade, cada ser humano personifica um animal fielmente em seus atos, palavras e pensamentos. O habitat hoje chamado de ruas, praças e áreas públicas, é o resultado do conjunto do que o grupo pensa e vive nele. Parafraseando e dando um novo enfoque para uma frase alheia: “A cidade nada mais é que a cara da maioria do grupo que vive nela”. Mas, ainda há esperança! Às crianças pertence o futuro, e é para elas que o mundo precisa melhorar! “Não existe espaço para amadorismos e sonhos vazios!”.