Desde o domínio da agricultura a 10.000 anos a.C. o homem passou a fixar moradia, e começou a sofrer com os efeitos provocados pela gestão inadequada dos locais onde habitava. O desenvolvimento e crescimento das cidades trouxeram consigo degradações ao meio ambiente e conseqüentemente afetaram a qualidade de vida de quem mora dentro e fora das cidades.
Hoje apesar de estarmos rodeados de avançadas tecnologias de todos os tipos, contraditoriamente sofremos de muitas mazelas ambientais e doenças encontradas nas cidades e populações da idade média. O que ocorre, é que o tão alardeado desenvolvimento, não foi pensado para resolver os problemas das pessoas e muito menos para todas elas.
Atualmente, no centro do projeto de desenvolvimento, o que encontramos é a necessidade de aumentar o lucro; de servir ao “DEUS MERCADO”; de rezar na cartilha da senhora “MODA”. Nas revistas, jornais, Propagandas de TV, o que lemos e ouvimos é que todo dia deve-se comprar mais e mais para ser feliz. O produto que você comprou ontem, hoje já se tornou velho e não serve para mais nada, transforma-se em lixo. Dentro desta lógica desenfreada de desenvolvimento embasada no crescimento econômico, desconsidera-se uma variável importantíssima: OS RECURSOS NATURAIS DO NOSSO PLANETA SÃO FINITOS!
Mas como, num mundo cada vez mais globalizado, com computadores conectados à rede mundial de internet até no centro da floresta amazônica, não se tem conhecimento disto? Porque não se resolve os problemas ambientais que afetam o clima, as cidades, a saúde e conseqüentemente, está nos levando à um futuro incerto e sombrio?
Será realmente que falta informação, meios tecnológico e recursos financeiros para mudar esta realidade?
Será que a finalidade de todas as outras espécies vivas, como animais, plantas, microorganismos etc... É única e exclusivamente para nos servir e serem destruídas e descartadas quando não nos dão lucro financeiro?
Amigos, se os postos de saúde vivem lotados, se temos a cada ano que passa trabalhar mais horas do dia para garantir nosso sustento, se o que nos ronda é a tragédia ambiental é possivelmente a extinção. Não perca tempo em procurar culpado. Achegue-se no espelho, assuma sua responsabilidade e comece esta mudança que todos urgentemente precisamos por você mesmo.