sexta-feira, 28 de maio de 2010

SER E TER

À medida que os bens de consumo têm sua quantidade exponencialmente aumentada, na mesma proporção há um decréscimo da felicidade.
Nos últimos 40 (quarenta anos) apareceram duas grandes mazelas psicológicas que maltratam a maioria da população: Depressão e Stress.
A causa principal é a necessidade cada vez maior de se ter bens materiais, para se poder ser feliz. Nesse império de egoísmo pregado pelo mercado, consomem-se todos os dias da vida, da maioria das pessoas. E junto, consome-se a natureza, o planeta e o futuro de nossos filhos.
Nos dias atuais a palavra de ordem é o individualismo. Uma luta insana é travada o tempo todo, do nascer ao por do sol, em busca de um capital ou crédito cada vez mais escasso. E que nunca é o suficiente para satisfazer as “necessidades”.
Não existe mais coletivo. “O que importa é: “a minha casa, a minha vida, a minha felicidade”. Esta tal felicidade é definida pela satisfação das “minhas necessidades!”. Mas, esta tal felicidade nunca é completa. Minhas “necessidades” nunca são satisfeitas! Afinal, será que todos os bens materiais precisa-se para ser feliz, são realmente necessários?
Será que a felicidade que precisamos vem de lago externo a nós?
Às vezes penso que todos somos como formiguinhas. Digladiamos o tempo todo para alimentar algumas poucas rainhas. Estas nossas rainhas humanas, diferentemente deste inseto, a que comparei, não produzem nada. Apenas reproduzem o tempo todo mesmo mantra nos nossos ouvidos. Seja todo dia, seja de dois em dois ou de quatro em quatro anos: comprem, comprem, comprem, votem , votem, votem.

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