O homem precisa retornar para o centro da proposta do desenvolvimento. Hoje, esta posição é ocupada pela economia e conseqüentemente o dinheiro.
O desenvolvimento sustentável tão presente nas propagandas de TV, capas de revistas e discursos dos políticos, se tornou vício de linguagem.
As empresas transformaram a ecologia em apenas mais uma estratégia para acumular seus lucros e melhorar sua imagem com o público. Os programas de gestão de qualidade (Série ISO 14000), nada mais são que um amontoado de procedimentos, princípios e missão, cujo fim pretendido é a maximização dos lucros.
Este império da ambigüidade também reina na política. O Ministério do Meio Ambiente tem um papel “marginal” em comparação a outros ministérios dentro do governo federal. Infelizmente ser ministro do meio ambiente, ou exercer qualquer outro cargo relacionado a esta pasta nas estruturas de todos os tipos de governo, é ser figura folclórica, como Mula Sem Cabeça e Saci-Pererê.
No combate a este império da ambigüidade, a igreja católica no lema da campanha da fraternidade 2010, expõe sua preocupação, buscando a salvação das almas e também do planeta.
Deus, assim como o meio ambiente a muito está numa posição “marginal” na vida e realidade dos homens e governos. Hoje, o bezerro de ouro chama-se MERCADO. Este, tão poderoso nas estruturas da sociedade, destrói o planeta e arrebata as almas. Sua filha amada a MODA, dilacera lares e ceifa cada dia mais o pensamento de homens e mulheres. Enquanto isto, JESUS, o filho de DEUS, representado na face de milhões de anônimos, diariamente retira a seu salário das latrinas do desenvolvimento. O famigerado lixão; sobrevivendo de restos.
Este cenário só terá fim, o dia que o homem e não o dinheiro for o objetivo principal do desenvolvimento e Deus retomar o lugar do dinheiro nos nossos corações e vidas.
CAMPANHA DA FRETERNIDADE DE 2010
Tema: Economia e Vida Lema:”Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro”. (MT 6,24 c)
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